"É como se eu fosse um livro onde você vê a capa, o verso e consegue ate espiar por dentro, mas o cadeado enorme não deixa abrir e ler as páginas.
E a chave, bem...nem sinal dela."
E a chave, bem...nem sinal dela."
Fabiana Vieira
Hoje parei pra pensar e rever meus conceitos e planos atuais. E caramba! Realmente eu sou um poço de complicação e mudanças constantes. Já pensei em fazer Psicologia e em seguir tantas coisas e depois desisti e busquei outras que fizeram toda a diferença. É aquela coisa de AMEI, ADOREI, GOSTEI e ENJUEI de tantas coisas de uns tempos pra cá e isso só se agravou. A começar pelos meus sentimentos, onde meu coração que era puro sonho, beleza e confiaça se tornou blindado com tudo isto dentro, a diferença é q ninguém entra e ninguém sai.
Poucas pessoas me encantam, chamam a minha atenção, confio de olhos fechados e sinto vontade de fazer amizade. Se me permito alguns beijos sem compromisso, sempre me arrependo depois. Eu gosto de namorar. e nasci pra coisas sérias, amar ser amado, por uma pessoa e nada mais, sem traições, mentiras e falsidades.
Eu não consigo mentir, eu não consigo fingir quando as coisas não vão bem e não dizer o que realmente sinto, eu só sei ser assim clara como luz mas cheia de medos (apesar de ser bem valente em enfrentá-los). Mas um, continua a me deixar sem forças pra reagir contra: o medo de amar, de confiar novamente nesta palavra.
Nunca é tarde pra tentar, eu sei. Estou cansada de ouvir que devo ir em frente e enfrentar e que quando o medo vier a todo vapor, estender o escudo e a espada e manda-lo pra longe, como sempre fiz.
Mas não é simples quando você pendura suas chuteiras e cansa, cansa mesmo de fazer tudo e nada mudar, só continuar a mesma coisa.
Sorry! Eu não combino com duas vidas mesmo. Devo ser uma frigideira ou qualquer outra coisa sem sua tampa ou metade da laranja que dizem por ai.
Sorry! Eu não combino com duas vidas mesmo. Devo ser uma frigideira ou qualquer outra coisa sem sua tampa ou metade da laranja que dizem por ai.
Eu estou seguindo em frente, mas não como antes ou como eu deveria, apenas estou seguindo, sem me machucar, sem me estressar. Eu não acredito mais em quase nada, em quase ninguém. Só não deixei de acreditar em mim ainda.
Um dia isso muda, e encontro alguém que me arranque os cadeados do blindado numa velocidade arrebatadora, onde eu não tenha nem forças e muito menos vontade de impedir. Que faça simplesmente a diferença, descubra o que gosto só de pesquisar sobre mim e fazer tudo pra me agradar e estar perto. Que roube meu coração, enfim.
Fabby Vieira
Ao Som: Sandy - Pés Cansados




