Vida, sem mais!

"A morte não é a maior perda da vida.

A maior perda da vida é o que morre dentro de nos enquanto vivemos."

Pablo Picasso

As coisas mudam tudo passa, eu sei, é inevitável controlar o que realmente a vida é: Essa coisa desenfreada que nos consome, abre e fecha portas, nos trás alegria e tristeza sem muito se importar com as famosas consequências presenciais ou futurísticas no decorrer do senhor tempo. Mas o que seria da vida, se tudo fosse PERFEITO do jeitinho de cada um? A monotonia, o exagero, o desespero por algo novo prevaleceria mais do que tudo. Os sentimentos ruins apareceriam, assim meio sem querer, sem controlar. O ser humano é um ser inovador, e precisamos dos defeitos, erros, acertos para sermos melhores sempre e sempre.

Com esse emaranhado de sentimentos, que nos trás e nos agarramos com frequência, em minha opinião, a vida com suas opções e armadilhas podem nos custar à felicidade, o sossego da alma daqui ate a eternidade. Como já dizia Clarice Lispector: “A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade. A vida não é de se brincar porque um belo dia se morre.”.

A pior coisa na vida é não poder voltar no tempo; fazer do teu passado um sonho e não um pesadelo nos dias atuais, fazer das coisas melhores do que são agora, ajudar uma vida perdida em um acidente que você amigo do futuro saberia que iria acontecer. Melhorar enfim tudo, pois como diria Caetano “Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é” sem mais.

Fabiana Vieira

Ao Som de: The Beatles - Across The Universe - Lucy In The Sky With Diamonds 

Avulsar!

Avulsa
primeira pessoa do singular, eu

faço só o que me é conveniente

entro de cabeça, furo nuvens

e sem pedir licença tomo a frente

de qualquer situação

não me importa que depois me arrependa

seguir os instintos, tenho certeza que não há

maior libertação

ser totalmente original à si mesmo

e não se prejudicar, agir com o coração

Camila Paier

Ao Som De: The Beatles - Versão Across The Universe - Girl

Você em Mim

"Hoje eu descobri que tua ausência ainda dói, e o tempo que passou não me serviu como remédio. E a minha paciência foi inútil e todo desapego incompetente. Eu me desvencilhei de livros, cartas, bilhetes e me desmemoriei por algum tempo...Quis tanto ter você, depois silêncio. Mas nessa tarde estranha só vem tua falta à tona, e eu desamarro um pranto tão antigo…Desculpa essas palavras com cara de choro: mas ainda há reticências... Ainda há você em mim."

(Marla de Queiroz)

Ao Som de: Nenhum de Nós - Feedback